Deputado cobra conclusão de obra para abertura de ponte em Itaperuna

deputado estadual Filippe Poubel em Itaperuna Filippe Poubel formalizou reclamação ao Ministério Público Estadual, além de novas denúncias por suspeita de improbidade administrativa cometidas pelo atual prefeito de Itaperuna. (foto: divulgação)

O deputado estadual Filippe Poubel (PSL) voltou a pedir urgência para que o projeto de lei 2864/2020, de sua autoria, seja colocado em votação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A proposta proíbe o início de obras estaduais enquanto houver construções inacabadas sem justificativa. Em fiscalização na cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, Poubel flagrou que há dez anos moradores aguardam pela conclusão de uma ponte sobre o Rio Muriaé.

A construção, de responsabilidade do governo estadual, custou cerca de R$ 14 milhões, mas foi entregue sem os vãos de acesso para a ponte que liga os bairros Frigorífico e Carulas aos bairros Aeroporto e Matadouro.

Filippe Poubel formalizou reclamação ao Ministério Público Estadual, além de novas denúncias por suspeita de improbidade administrativa cometidas pelo atual prefeito de Itaperuna.

“Essa ponte representa a falta de respeito com a população e a incompetência dos governadores anteriores e do atual prefeito de Itaperuna, que praticou estelionato eleitoral ao dizer que iria licitar a conclusão esse ano, mas não existe nenhum convênio com o governo estadual para a prefeitura assumir a obra”, denunciou Filippe Poubel.

Em um vídeo nas suas redes sociais, o deputado apontou para a Casa de Custódia de Itaperuna, que fica às margens da ponte inacabada, citando que o presídio poderá ser o destino de gestores púbicos da cidade que desperdiçam dinheiro público.

“Políticos vagabundos fazem a população sofrer, se essa ponte estivesse pronta, seria reduzido o percurso entre bairros e melhoraria o trânsito no centro de Itaperuna”, afirmou Poubel, lembrando ainda que o prefeito de Itaperuna responde a oito processos de improbidade administrativa por suspeitas de superfaturamento e já ficou mais de oito meses afastado do cargo, consequência das investigações de irregularidades em contratos.
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