Rio passa de uma para 27 regiões com risco alto para Covid-19

A cidade do Rio de Janeiro passou de apenas uma área de planejamento com risco alto para Covid-19 para 27 em uma semana. Essa é a segunda classificação mais perigosa, em uma escala de três.

No atual momento, apenas as áreas de Penha, Vigário Geral e Pavuna, na Zona Norte, Santa Cruz e Guaratiba, na Zona Oeste, além da Ilha de Paquetá, apresentam risco moderado. Desde a primeira edição do documento, em janeiro, nenhuma área atingiu o indicador muito alto, o de maior ameaça pela pandemia de Covid-19.

Estão em risco alto as regiões administrativas: (Região Central) Centro, Portuária, Rio Comprido e Santa Teresa, (Zona Sul) Botafogo, Copacabana, Lagoa e Rocinha, (Zona Norte) Anchieta, Complexo do Alemão, Ilha do Governador, Inhaúma, Irajá, Madureira, Maré, Méier, Pavuna, Ramos, São Cristóvão, Tijuca e Vila Isabel, (Zona Oeste) Bangu, Barra da Tijuca, Campo Grande, Cidade de Deus, Jacarepaguá e Realengo.

Embora o boletim apresente um agravamento da situação de risco da cidade para a Covid-19, esse não é o pior cenário da série, iniciada com a atual gestão em janeiro. Na terceira edição, todas as 33 regiões apresentavam risco alto para a doença. O cenário perdurou quatro semanas.

A classificação de risco feita pelo município é um indicador feito com base em dois dados: números de internações e de óbitos. Nas duas edições anteriores do boletim, que é semanal, apenas Copacabana, na Zona Sul, apresentava risco moderado.

Quando apresentou a primeira edição, em janeiro, o prefeito Eduardo Paes (DEM) disse que a divisão buscava adotar medidas diferentes em cada área, considerando suas especificidades.

No entanto, na apresentação do Boletim Epidemiológico da 9ª semana, no dia 4 de março, Paes disse que o Comitê de Operações e Emergência (COE Covid-19) não divulgaria mais os dados regiões nas coletivas de imprensa, porque a partir daquele momento valeriam para a cidade inteira, diante do aumento do número de pacientes que buscavam a rede de saúde por apresentarem sintomas compatíveis com Covid-19. No entanto, as informações permaneceram públicas.

As regiões administrativas podem compreender apenas o bairro do qual levam o nome mas, geralmente, representam um conjunto deles. Atualmente, o Rio tem 163 bairros, divididos entre 33 regiões.

Cepa amazônica
Na apresentação do novo Boletim Epidemiológico semanal, na manhã desta sexta-feira, a prefeitura confirmou mais quatro mortes provocadas pela nova variante amazônica do coronavírus, a P1. Até a edição anterior da publicação, eram dois. Entre os novos mortos, está um ex-morador da cidade, um senhor de 63 anos, da Freguesia, Zona Oeste.

De uma semana para a outra, foram 11 novos casos. Deste total, nove foram de moradores do Rio. Assim, o município chega a 54 casos, e 22 de habitantes da capital. Neste momento, há dois pacientes que moram na cidade internados com a P1.

As informações são da CNN Brasil.

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