Refeição ficou 17,4% mais cara na pandemia; PF já custa R$ 31 no país

Sudeste é a região onde comer fora custa mais caro

Pesquisa da ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador) apontou que, durante a pandemia, almoçar fora de casa ficou 17,4% mais caro para o trabalhador brasileiro. De acordo com o levantamento, uma refeição completa, composta por comida, bebida, sobremesa e café, custou em média R$ 40,64 de fevereiro a abril deste ano.

De dezembro de 2019 a fevereiro de 2020, antes da crise sanitária atingir o país, o valor era de R $34,62, conforme pesquisa realizada pela ABBT à época. Ou seja, em números absolutos, houve um aumento de R$ 6,02 (17,4%) durante o período de março de 2020 a abril de 2022.

Diante da realidade de R$ 40,64 gasto por almoço, em 22 dias utéis, um trabalhador teria que gastar R$ 894,08 por mês para se manter alimentado. Esse montante corresponde a mais de um terço (35%) de um salário médio no país no primeiro trimestre deste ano e quase ¾ do atual salário mínimo no país (R$ 1212).

Segmentando por tipos de refeição, o estudo aponta que o preço médio do prato feito – o popular P.F. – foi de R$ 30,59. Já ala carte teve um preço bem mais salgado: R$ 64,83. Também compõem a lista, o self-service e a refeição executiva custando em média R$ 35,91 e R$ 50,23 respectivamente.

Dentre as regiões do país, o Sudeste foi a que registrou o maior preço médio para o almoço: R$ 42,83. O Centro-Oeste, por sua vez, registrou o menor: R$ 34,20.

O levantamento também analisou o preço do almoço completo nas capitais do pais. Dentre elas, São Luís (MA)- com valor médio de R$ 43,27 por refeição- foi a cidade que registrou o maior preço. O menor valor foi encontrado em Goiânia (GO), R$ 27, 94 por alimentação. São Paulo, por sua vez, ocupou a sexta colocação, sendo necessário desembolsar R$ 43,27.

As informações são do Yahoo.

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