Procuradora espancada contraria agressor ‘sociopata’ e nega assédio moral

A procuradora-geral, espancada pelo procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34, durante expediente na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, negou que o agressor tenha sofrido “assédio moral” no local de trabalho e afirmou que ele é um “sociopata”.

Demétrius em seu depoimento à Polícia Civil sobre o ocorrido, afirmou que sofria assédio moral no ambiente de trabalho. Na ocasião, ele relatou os problemas na repartição pública e foi liberado por “falta de flagrante”. O procurador foi preso na quinta-feira (23).

A vítima afirma que o relato de Demétrius foi ‘uma desculpa que ele deu’ na delegacia.

“De maneira alguma ele sofreu isso. Ele não sofreu assédio moral. Eu repudio veementemente essa acusação, e tenho muitas testemunhas que provam o contrário. Isso daí é um absurdo, é uma desculpa que ele deu, e não tem prova nenhuma disso. E eu nem permitiria”, diz Gabriela em entrevista ao G1.

Ela destaca ainda que a Procuradoria Geral é ambiente para “defender os interesses do município como ente público”. No entanto, como registrado em vídeo, a repartição pública foi usada por Demétrius como local para atacar a colega.

Gabriela afirma ainda que todos os profissionais que trabalham no local possuem conhecimento sobre as leis, portanto, o agressor estava ciente da situação.

“Não é uma pessoa que tem o desconhecimento daquilo que está fazendo, né? Ele sabia que estava errado. Era um sociopata que estava aqui dentro, na verdade”, salienta a procuradora-geral.

Em conversas por meio de um aplicativo de mensagens entre Gabriela e a agente administrativa Thainan Maria Tanaka, que também trabalha na prefeitura, mostraram medo de Demétrius.

“Já estávamos temendo que fosse acontecer algo. A gente já aguardava que isso fosse acontecer”, finaliza Gabriela.

As informações são do Yahoo.

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