Paraná foi o estado que mais repercutiu fake news de morte de Lula no WhatsApp

Nas últimas semanas, diversos conteúdos têm espalhado que o presidente eleito estaria supostamente morto e teria sido substituído por um dublê

O Paraná foi o estado com o maior número de menções à teoria da conspiração de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria morrido e estaria sendo substituído por um dublê. A teoria foi mencionada 141 vezes a cada 100 mil mensagens. O dado faz parte de um levantamento realizado pela Palver, empresa de tecnologia que monitora mais de 16 mil grupos públicos de WhatsApp, revelado em primeira mão pela coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.

O Paraná é conhecido como um reduto bolsonarista. No estado, Jair Bolsonaro (PL) obteve 62,4% dos votos, enquanto Lula alcançou 37,6%. Lula foi eleito com 50,9% dos votos no Brasil, contra 49,1% de Bolsonaro.

Atrás do Paraná, aparecem no ranking São Paulo, com 121 menções, e Rio de Janeiro, com 112 menções a cada 100 mil mensagens. O período analisado foi de 1º de setembro a 29 de novembro.

Diversas versões da conspiração circularam nas redes. Todas elas buscavam convencer que Lula teria morrido e que estaria sendo substituído por um dublê. Segundo as postagens, isso poderia ser identificado a partir das diferenças entre suposto substituto e Lula. Uma das diferenças mencionadas foi a de que o dublê teria cinco dedos, e não quatro, na mão esquerda. Para isso, publicações utilizaram montagens com fotografias do petista.

Outras postagens compararam imagens diferentes do petista para mostrar que não se trataria da mesma pessoa.

O conteúdo passou a ser compartilhado quando Lula estava em descanso na Bahia, na semana seguinte ao segundo turno das eleições, e se intensificaram após ele se submeter à retirada de uma lesão na prega vocal esquerda. O procedimento foi feito no Hospital Sírio-Libanês e o petista teve alta no dia seguinte, conforme o boletim médico.

As informações são do Yahoo.

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