Isolado e recluso, Bolsonaro não quer ver aliados

Aliados políticos buscaram agenda com ex-presidente nos EUA, mas ele se recusa a recebê-los

Políticos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já não estão conseguindo serem recebidos por ele nos Estados Unidos. Desde o dia 30 de dezembro, o ex-mandatário passa um período sabático na Flórida, e tem se recusado a encontrar até mesmo correligionários que buscam visitá-lo.

Segundo informações do colunista Igor Gadelha, do Portal Metropoles, no dia 17 de janeiro, os seguintes deputados aliados estiveram em um simpósio em Miami, com ex-chanceler Ernesto Araújo:

Bia Kicis (PL-DF);

Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP);

Carla Zambelli (PL-SP); e

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

No evento, discutiram a “situação da democracia brasileira” após as eleições de 2022. Parte do grupo bolsonarista decidiu permanecer no país com familiares. Outros compareceram a uma marcha contra o direito ao aborto, promovida por grupos conservadores norte-americanos.

Quem tentou contato com Bolsonaro, mesmo que não fosse para discutir política, recebeu a informação de que o ex-presidente não aceitaria nenhum encontro e pretendia “descansar” com a família.

Sem Michelle
Segundo informações repassadas por interlocutores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a colunista Juliana Dal Piva, do portal UOL, existe a expectativa de que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro retorne para o Brasil sem o marido.

A filha do casal, Laura Bolsonaro, de 11 anos, já retornou ao país devido ao início das aulas. Enquanto isso, Jair ainda não tem data para voltar.

O ex-chefe do Executivo tem sido aconselhado por dois grupos com opiniões diferentes sobre o retorno ao Brasil:

A ala mais ideológica defende a permanência dele nos EUA, por medo de que seja alvo de uma mandado de prisão;

Já o grupo mais ligado ao Partido Liberal defende o retorno imediato do ex-presidente, apontando que a viagem pode parecer com uma fuga.

Com informações do Yahoo.

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