Em um ano, Pix atrai 45,6 milhões de usuários ao sistema bancário e soma R$ 554,4 bi em operações

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

O Pix, sistema eletrônico de transação bancária, foi lançado em novembro de 2020 para dar praticidade a transferências na hora de dividir a conta em uma mesa de bar ou repassar dinheiro à família com rapidez. Um ano depois do surgimento da ferramenta, 45,6 milhões de pessoas que não realizavam transações bancárias eletrônicas como TED ou DOC há um ano agora “fazem um Pix” com frequência.

O nome do sistema está nas conversas, inspira gírias e até paquera. A rápida popularização — foram mais de 1 bilhão de operações só em setembro — tornou o novo meio de pagamento um elemento importante da economia do país, que amplia o acesso ao sistema bancário e viabiliza negócios. Com a ferramenta, 34 milhões de brasileiros fizeram a primeira transação bancária, no último ano.

Somente no mês passado, R$ 52 bilhões foram pagos por consumidores via Pix. Isso significa uma economia de ao menos R$ 400 milhões no mês para empresas sem as tarifas que essas transações teriam no cartão de débito.

Com taxas menores, o Pix já é capaz de reduzir em R$ 4,8 bilhões os custos bancários do setor produtivo em um ano. O cálculo leva em consideração parâmetros de técnicos do BC, partindo da suposição de que 70% dos pagamentos por Pix seriam feitos por débito, com taxa de 1,1% a cada transação.

A maior parte das transações do Pix, 75%, é entre pessoas físicas — são 105,2 milhões de CPFs e mais de 112 milhões de chaves cadastrados —, mas a participação das empresas está aumentando. Em dezembro de 2020, pagamentos de pessoas a empresas foram 6% do total. No mês passado, 16%.

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