Em evento do agro, Bolsonaro critica ministros, chama Lula de ‘bêbado’ e prega armas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para presidente, e defender o armamento da população durante o Encontro Nacional do Agro, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (10).

Em seu discurso, aplaudido diversas vezes pelos presentes, Bolsonaro afirmou querer “transparência” e uma eleição “sem desconfiança”. Sem provas, ele colocou novamente em dúvida o sistema eleitoral brasileiro.

“Temos o direito de aperfeiçoar as instituições, desconfiar, debater. Ninguém tem o poder de falar ‘aqui eu mando’, e quem for contra está atacando a democracia”, afirmou.

Além do mandatário e políticos, como a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, o evento contou com a participação de bolsonaristas e representantes de sindicatos rurais e associações do setor.

O ex-capitão ironizou mais uma vez o manifesto a favor da democracia articulado pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), que tem mais de 800 mil assinaturas e será lido na quinta (11), no Largo São Francisco, na capital paulista.

Lula e a socióloga Rosângela Silva, a Janja, esposa do petista, assinaram o manifesto organizado por juristas da faculdade.

“Vimos agora pouco uma cartinha em defesa da democracia. Olha quem assinou a carta. O último que assinou é um cara que vive de amores e beijos, ou vivia, porque alguns já morreram, como Fidel Castro, [Hugo] Chaves, [Nicolás] Maduro, Evo Morales, entre outros”, disse Bolsonaro, referindo-se ao petista.

Ainda sem citar o nome de Lula, o atual chefe do Executivo falou que o ex-presidente retirou do programa de governo “a proposta de regulação da produção agrícola”.

“Malandro, como sempre, sem caráter, um bêbado que quer dirigir o Brasil”, disse Bolsonaro sobre o seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto.

Ao defender o armamento da população, Bolsonaro declarou: “Nós não somos cordeiros, não queremos ser lobos também, mas jamais seremos cordeiros de dois ou três.”

As informações são do Yahoo.

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