Acusados de tomar uma terceira dose da vacina da Covid-19, Jacques Rodrigues e Terezinha Geo serão processados por estelionato. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) confirmou que vai entrar com uma ação contra o casal pela irregularidade.
Na última segunda-feira já havia ajuizado uma Ação Civil Pública de reparação por danos morais e sociais contra o casal. Jacques e Terezinha podem ter de pagar até R$ 2 milhões pelo delito.
A ação do MPMG, movida em caráter de urgência, tenta impedir que o casal receba a segunda dose da Pfizer, que seria a quarta, no total, tomada por cada um deles, sob pena de multa de R$ 1 milhão. O órgão pede, ainda, o pagamento de R$ 500 mil por dano moral coletivo e mais R$ 500 mil pela gravidade da conduta.
Segundo informações do Ministério Público, Jacques e Terezinha receberam as duas doses da CoronaVac em Belo Horizonte, onde possuem residência. Meses mais tarde, foram novamente vacinados, desta vez com a primeira dose da Pfizer, em Rio Novo, na Zona da Mata mineira, onde têm fazenda.
Casal circula na alta sociedade mineira
Jacques e Terezinha costumam circular na alta sociedade do estado e eram frequentemente vistos em eventos ao lado de socialites. O homem é sócio-administrador de uma empresa de engenharia civil, enquanto a mulher é proprietária de uma loja de joias, com filiais em São Paulo e Rio de Janeiro.
A marca de Terezinha vende produtos de luxo, como um anel que custa R$ 86,7 mil e um colar de R$ 90,2 mil. Tais peças já foram usadas por nomes como as atrizes Marina Ruy Barbosa e Agatha Moreira, além da apresentadora Sabrina Sato.
Apesar do dinheiro, o casal é discreto e não gosta de se expor nas redes sociais. Fotos de parentes, porém, mostram que eles apoiaram o impeachment da então presidente Dilma Rousseff em 2015, com direito a participação em protestos.
As informações são do Yahoo.