Brasil corre o risco da banalização da cloroquina

Cloroquina

Cloroquina | Foto: EBC

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, o deputado estadual Gil Vianna (PSL-RJ), que morreu de Covid-19 no hospital da Unimed, em Campos dos Goytacazes (RJ), foi tratado com cloroquina.

O parlamentar ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido) morreu na terça-feira (19). Ele deu entrada na unidade sem grandes problemas, apenas apresentando uma tosse seca. 

O quadro, no entanto, se agravou e o paciente morreu quando os médicos tentavam fazer o procedimento de entubação para auxiliar na respiração. 

Esta semana, o Ministério da Saúde mudou o protocolo para ampliar o uso da cloroquina em casos leves de Covid-19, uma medida que preocupa os pesquisadores.

Os especialistas avaliam que a decisão pode atrapalhar a seleção de pacientes que tomarão e que não tomarão o remédio para os testes de eficácia. 

O temor é a banalização do uso. O risco será encontrar quem não esteja já consumindo a droga por conta própria.

Sair da versão mobile