Bolsonaro: “Não quero um novo Capitólio, mas sabemos o que fazer antes da eleição”

Em sua live semanal desta quinta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o sistema eleitoral brasileiro e questionou as auditorias do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às urnas eletrônicas e disse que não quer “um novo Capitólio” no Brasil, após o resultado das eleições presidenciais

“Não preciso dizer o que estou pensando, ou o que está em jogo. Você sabe como você deve se preparar, não para um novo Capitólio, ninguém quer invadir nada. Mas sabemos o que temos que fazer antes das eleições”, afirmou Bolsonaro.

A fala ocorre um dia depois das declarações do ministro Edson Fachin sobre riscos para as eleições no Brasil e que o país poderia ter uma situação ainda mais grave do que a invasão ao Capitólio, registrada em 6 de janeiro de 2021, nos Estados Unidos.

Ainda na transmissão ao vivo pelo YouTube, Bolsonaro voltou a citar a declaração de Fachin de que a auditoria das eleições serve para examinar procedimentos e instrumentos do pleito, e não para rejeitar o resultado das urnas. O presidente já havia questionado o tema na última terça-feira (5).

“Ele declarou que as auditorias não servem para mudar o resultado das eleições, ou seja, faz auditoria para o quê?”, acrescentou.

Bolsonaro prometeu que conversará com todos os embaixadores que estão no Brasil para apresentar um “Power Point” para mostrar “tudo o que aconteceu” nas eleições de 2014, 2018 e 2020, “documentado”.

Além de exibir a participação dos ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Roberto Barroso que, de acordo com o presidente, são responsáveis por “dar a regra” no TSE.

“Nada contra o TSE. Tem pessoas maravilhosas lá dentro. Mas, quem manda lá, não são os demais ministros, mas são os três do STF, o (Roberto) Barroso até pouco tempo, o (Edson) Fachin agora, e depois o Alexandre de Moraes”, disse.

Capitólio

O Capitólio funciona como o centro legislativo do Estado norte-americano. Na invasão ao prédio, apoiadores do ex-presidente Donald Trump romperam a barreira policial e invadiram as dependências da Câmara e do Senado dos EUA enquanto congressistas certificavam a vitória de Joe Biden.

As informações são do Yahoo.

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