Bolsonaro critica Bruno Covas, ex-prefeito de SP morto em maio: “Aquele que morreu”

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta segunda-feira (2) o ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSBD), que morreu em 16 de maio, vítima de um câncer na cárdia, que fica na transição entre estômago e esôfago.

Em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro desaprovou determinadas medidas de segurança contra o coronavírus, como o fechamento do comércio. Ele citou o governador de São Paulo João Doria (PSDB) e, em um tom irônico, referiu-se ao ex-prefeito de São Paulo como “aquele que morreu”.

“Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã. Esse é o exemplo…”, disse o presidente da República.

Uma semana após a morte do ex-prefeito, Tomás Covas, filho do ex-prefeito, comentou sobre o dia em que assistiu a um jogo de seu time, o Santos, com o pai.

“Depois de tantas incertezas sobre a vida, a felicidade de levar o filho ao estádio tomou uma proporção diferente para mim. Ir ao jogo é direito meu. É usufruir de um pequeno prazer da vida”, disse Covas, à época, após receber várias críticas.

Doria rebate Bolsonaro: “Desumanidade”

Nesta segunda-feira (2), após a declaração do presidente Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi às redes sociais criticar a postura do Chefe do Executivo.

No Twitter, Doria classificou o episódio como “covardia” e disse que Bolsonaro não tem respeito “pelos vivos” e “pela memória dos mortos”.

“A desumanidade de Bolsonaro, agredindo de forma covarde Bruno Covas, só demonstra ainda mais sua falta de respeito pelos vivos e pela memória dos mortos”, escreveu o governador.

As informações são do Yahoo.

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