Bolsonaro anuncia seminário sobre ‘terrorismo, cristianismo e islamismo’

Anúncio foi feito pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, nas redes sociais

PRISÃO DE BOLSONARO

Jair Bolsonaro (PL) Foto: Carolina Antunes/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizará um seminário sobre terrorismo, imigração, cristianismo e islamismo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 9, por seu filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), nas redes sociais. Eduardo afirmou que o curso será “um evento único, online e gratuito” que deve contar com a participação de “autoridades árabes, israelenses e polonesas”.

O deputado não deu mais informações sobre o curso, nem esclareceu se os convidados serão especialistas, com formação acadêmica nos temas abordados. O anúncio foi recebido com elogios e críticas.

“Meu deus! O homem que matou 700 mil pessoas por falta de vacina, desinformação e incentivos a tratamentos sem eficácia, vai palestrar? Que tempos”, escreveu uma internauta. “Ele vai saber falar sobre todos esses temas mesmo!? Que evolução!? Quando era presidente só gritava e falava palavrões. Às vezes uma derrota nas urnas deixa os funcionários do povo dispostos a se reencontrarem, não é!?”, questionou outro.

Há também comentários de apoio, como “Mito”, “Meu presidente” e “Que Show”.
Encontro com embaixador de Israel

Na quarta-feira, 8, Bolsonaro se reuniu com o com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, e deputados de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Câmara dos Deputados.

As declarações de Zonshine sobre a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu dois suspeitos de planejar ataques terroristas contra a comunidade judaica no Brasil repercutiram, causando “mal-estar” na corporação.

Em entrevista ao jornal O Globo, Zonshine afirmou que, “se escolheram o Brasil, é porque tem gente que ajuda”, ao se referir à descoberta de que brasileiros foram recrutados pelo Hezbollah.

“Foi uma surpresa negativa, uma vez que historicamente há relações entre Brasil e Israel. Eu repudio completamente. (…) Causa mal-estar a maneira como está sendo explorado um trabalho técnico [o da PF] e que tem como únicas balizas a Constituição do Brasil e as leis brasileiras”, disse o diretor-geral PF, Andrei Passos Rodrigues, em entrevista à GloboNews.

Com informações do Terra.

 

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