Avião do ‘fim do mundo’: secretário de Defesa dos EUA veio ao Brasil em aeronave símbolo da Guerra Fria

Lloyd Austin chegou ao Brasil a bordo do E-4B Nightwatch, aeronave que integra o sistema de comando militar para o presidente dos EUA

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, chegou ao Brasil nesta segunda-feira a bordo de uma aeronave que simboliza o período da Guerra Fria. Trata-se do E-4B Nightwatch, um super avião que compõe o sistema de comando militar para o presidente dos EUA.

O E-4B Nightwatch pousou na noite de ontem no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. A aeronave trouxe Austin para participar de uma conferência de ministros da Defesa do continente americano, realizada em Brasília.

O avião ganhou fama durante o período da Guerra Fria. Ele foi projetado para utilização em caso de emergência nacional ou destruição de centros de comando e controle em terra.

“A aeronave fornece um centro de comando, controle e comunicação altamente capaz de sobreviver para direcionar as forças dos EUA, executar ordens de guerra de emergência e coordenar ações das autoridades civis”, de acordo com a Força Aérea dos EUA.

O E-4B Nightwatch é uma versão militarizada do Boeing 747-200. A aeronave tem quatro motores, asas em flecha, tem de longo alcance e voa alta altitude, sendo capaz de reabastecer em voo.

O convés principal é dividido em seis áreas funcionais: área de trabalho de comando, sala de conferências, sala de briefing, área de trabalho da equipe de operações, área de comunicações e área de descanso. O avião tem capacidade para 112 pessoas sentadas, incluindo uma equipe de operações e a tripulação.

“O E-4B é protegido contra os efeitos do pulso eletromagnético e tem um sistema elétrico projetado para suportar eletrônica avançada e uma ampla variedade de equipamentos de comunicação. Um sistema avançado de comunicações por satélite fornece comunicação mundial para líderes seniores por meio do centro de operações aerotransportadas. Outras melhorias incluem blindagem de efeitos nucleares e térmicos, controle acústico, uma instalação de controle técnico aprimorada e um sistema de ar-condicionado atualizado para resfriar componentes elétricos”, diz a Força Aérea.

As informações são do Jornal O GLOBO.

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