Anvisa decide autorizar uso emergencial de vacinas

Sede da Anvisa

Pedidos de uso emergencial serão analisados de forma separada (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Gerência-Geral de Medicamentos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou a aprovação do uso emergencial da vacina Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca. A informação foi dada por Gustavo Mendes Lima, gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa neste domingo (17).

A recomendação aconteceu durante a reunião que vai decidir pela aprovação ou não das vacinas. O encontro segue em andamento.

Essa foi a recomendação de uma das três áreas técnicas da Anvisa. Mais duas áreas ainda devem apresentar seus pareceres: a Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos e a Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária.

Coronavac
“A situação que nós estamos vivendo é de muita preocupação, de muita tensão por conta dos insumos necessários para o enfrentamento da doença, por isso, a Gerência-Geral de Medicamentos recomenda a aprovação do uso emergencial da Coronavac”, disse Lima.

Para ele, a recomendação está condicionada a um monitoramento e ao acompanhamento da vacina, além de reavaliação períodica. “A nossa recomendação é que se a gente não olhar com muito cuidado e de maneira muito próxima em como vai ser o desempenho dessa vacina ao longo do tempo, nós temos um risco de não conhecermos a eficácia real com dados robustos.”

Oxford/AstraZeneca
“Também, com a mesma perspectiva, tendo em vista o cenário da pandemia, o aumento do número de casos e ausência de alternativa terapêuticas. A Gerência-Feral de Medicamentos recomenda o uso emergencial, condicionada ao monitoramento de incertezas apontados e a uma reavalição períodica”, disse Lima.

Reunião segue em andamento
A reunião que decidirá sobre a aprovação ou não das vacinas para uso emergencial segue em andamento. Cinco diretores da Anvisa participam da reunião. Para aprovação, são necessários ao menos três votos a favor do uso emergencial.

As informações são da CNN Brasil.

Sair da versão mobile