A Operação realizada pelo Ministério Público e a Polícia Civil do Rio, na cidade de Quissamã, Norte Fluminense, nesta quarta-feira (16), foi batizada com o nome “Dama de Espadas”.
A esperada coletiva de imprensa do Ministério Público para detalhar as investigações não vai acontecer, porque o inquérito está sob segredo de justiça. Alguns investigados têm foro privilegiado e a investigação, nesses casos, “é atribuição do Procurador-Geral de Justiça”.
A operação Dama de Espadas foi deflagrada para cumprir mandados de busca e apreensão visando a coleta de objetos e documentos necessários à investigação. Os Policiais apreenderam telefones celulares, documentos e computadores.
De acordo com o MP, o inquérito apura suposta prática de crimes de ação penal de iniciativa pública, no âmbito da administração municipal.
As diligências ocorreram em vários endereços, entre eles da vereadora e ex-secretária de Saúde, Simone Flores; da prefeita Fátima Pacheco e na sede da Prefeitura.
A operação teve apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro da Polícia Civil (CIAF/PCERJ), conveniada ao MPRJ.
O Ministério Público não descarta que haja novos desdobramentos.